Ficou fácil viajar com crianças!
 -  Atualizado em 11/05/2016

Viajando de avião com crianças e bebês.

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Teodoro mostrando que está super adaptado ao berço portátil!

 

Primeiro momento: a compra da passagem.

  • Criança de até 2 anos não paga, ou paga somente as taxas de embarque ou 10% do valor da passagem, dependendo da companhia. Em contrapartida, ela não tem um assento e vai no seu colo! Para alguns bebês, é tranquilo, mas para outros… Para distâncias maiores, prefiram um vôo noturno, assim fica mais fácil, pois em voos internacionais, o bebê tem direito a um berço portátil (só até os 6 meses!) e todo mundo tenta dormir…Trata-se de um berço que encaixa na frente (não esqueçam de pedi-lo!) e ele tem cinto, caso a criança se mexa. Devo confessar que o berço é prático para aliviar um pouco o colo, mas nunca consegui dormir direito, sempre com medo de que o bebê mexesse demais e caísse lá de cima…(o que é impossível, já que tem o cinto! Mas paranoia de Mãe…)
  • Criança de 2 aos 12 anos, paga de 50% a 75% da passagem e tem direito ao seu próprio assento (ouf!).

Lembrete: Milhagem.

A partir de 2 anos, a criança tem direito a cartão de milhagem. Ele pode ser feito pela Internet mesmo, no site da companhia aérea. O pimpolho acumula o mesmo número de milhas que os adultos, mas também as utiliza que nem gente grande (independente de ser pequeno, ele resgata o total de milhas necessárias para emitir um bilhete, e não metade, pois ele ocupa um lugar como outra pessoa qualquer)!

Segundo momento: embarcando.

Lembrem-se de que estão com crianças, por isso, têm direito aos assentos na primeira fileira, mais práticos na hora de entrar e sair do avião e para ter direito ao berço portátil (disponível somente em voos internacionais), façam o pedido no check in, quando despacham as malas. Com bebês que não conseguem mais usar os berços, tentem ficar em uma fileira de 4 cadeiras (se tiverem sorte, pode ser que consigam pegar duas cadeiras para deitarem completamente a criança – verifiquem que os braços das cadeiras levantam, o que não acontece na primeira fileira!).

Vocês também têm prioridade na fila na hora do embarque (pelo menos no Brasil!).

Dependendo da companhia aérea, vocês podem ficar com o carrinho até a hora de entrar no avião (aí então ele é despachado e, detalhe importante: ele NÃO conta como bagagem). Senão, a companhia (ex: TAM) empresta um carrinho próprio, um pouco menos confortável mas que quebra o galho até o embarque no avião. Para a devolução, algumas o entregam de volta na saída do avião, outras só na esteira…O melhor é pedir para que seja na saída, nunca se sabe a extensão do aeroporto no qual vamos aterrissar; mas mesmo pedindo, muitas vezes, em vôos internacionais, eles saem junto com as malas.

Terceiro momento: decolando e aterrissando.

O bebê que vai no seu colo tem direito à um cinto para ele: algo que se acopla ao seu cinto e prende o bebê! Nem sempre me deram o cinto, por isso, peçam! E vale a pena, porque em caso de despressurização, o bebê fica preso a quem o estiver levando.

A criança com mais de 2 anos, tem o seu cinto normal, ajustável.

IMPORTANTE: no momento da decolagem e aterissagem, não esqueçam de fazer as crianças deglutirem, tomando mamadeira, água, chupando chupeta, dando o peito…qualquer coisa que as ajudem a desentupir os ouvidos, já que não sabem fazer isso sozinhas.

Durante a viagem: alimentação e distração.

Nos vôos internacionais, quando fizerem a reserva, lembrem-se de avisar a companhia aérea que irão embarcar com bebê ou criança, pois muitas vezes terão direito à um menu especial para criança. Fora que várias companhias aéreas têm kits para crianças, com lápis para desenhar, brindezinho, etc…alguma coisa para distraí-los. Veja aqui algumas companhias aéreas kids friendly.

Quando o voo é noturno, as crianças demoram um pouco para “desligarem”, ficam excitadas com o todo, viagem, avião, etc…e ainda o jantar é servido antes de apagar as luzes…mas uma vez as luzes apagadas, em geral, elas dormem…Digo bem: “em geral”, mas se for o caso do seu bebê ficar chorando (após verificação da fome, fralda, frio e coisas habituais)…não há muito o que fazer, tente relaxar…é chato para si e para os outros, e principalmente com certeza para a criança, mas quem nunca pegou um avião com uma criança chorando?! Acontece nas melhores famílias…! E sempre é uma melhor opção do que vôo comprido e diurno, porque o tempo demora mais a passar e elas ficam ligadas o voo inteiro!

Se o voo for de dia e relativamente curto, há que se ter bastante coisas em mãos para distraí-los e vai da preferência de cada criança com seus brinquedos e atividades prediletas: desenhar, livros, quebra-cabeça, joguinhos, boneco, um DVD portátil/Ipad com fones e com os desenhos preferidos também é super prático. Ter algo novo “na manga” pode ser uma boa ideia: adesivos, brinquedinho de R$1,99, revista…o efeito surpresa sempre acalma os ânimos!

Caso seja necessário trocar a criança, existem trocadores no banheiro: ele é abaixado por cima da privada…mas é bem apertado! Se for para uma “fralda de xixi”, utilize o banco do lado mesmo (nem que o seu acompanhante se levante!), com um protetor de plástico. Será menos complicado!

E lembrem-se de levar um casaquinho ou manta, pois muitas vezes o ar condicionado do avião é gelado. Levem também um lanche, barras de cereais, frutas, algo para a criança comer…vai que bate uma fome antes da companhia servir a refeição, ou como já aconteceu conosco, o avião atrasou, já era tarde e a lanchonete tinha fechado.

De resto, relaxem, lembrem-se que as crianças sentem a ansiedade dos pais! E elas podem surpreender: no final, a viagem ainda pode ser tranquila, e de qualquer forma, os pimpolhos ficam sempre muito contentes em pegar o avião! O primeiro a gente nunca esquece! Tirem fotos e registrem o momento!

 

Você também pode gostar de ler:

Se vocês ainda não estão convencidos, seguem alguns posts imperdíveis de outros pais viajantes: cada um com suas dicas para nos encorajar a pegar o avião!

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Blog Felipe, o pequeno viajante: aqui

Às vezes, as coisas podem ser um pouco mais difíceis…como conta aqui a Aline, do Blog As voltas que eu dou pelo Mundo, mas mesmo assim, sempre vale à pena! 😉

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Sut-Mie Guibert, Family Travel Blogger, Blogueira especializada em Viagens com crianças e em família. Francesa, formada em Comunicação e Mídias Digitais e mãe de duas meninas de 11 e 8 anos, ama levar as crianças para conhecer o mundo! E também adora falar sobre o assunto com outras famílias viajantes, sempre muito bem-vindas por aqui!

3 comentários para este artigo

  1. Álvaro disse:

    Parabéns. Matéria muito interessante. Obrigado por compartilhar estas informações.

  2. GabrielaO disse:

    Perfeito, como sempre! Obrigada!

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