Ficou fácil viajar com crianças!
 -  Atualizado em 17/10/2019

Roteiro para visitar o Sea World Orlando com crianças pequenas.

Quando se fala em parque marinho, baleias e golfinhos, é o Sea World Park que vem imediatamente à cabeça! E efetivamente, é o melhor parque no estilo! Preparem-se para passar o dia vendo shows, tendo contato direto com vários animais marinhos, se divertindo em brinquedos para todas as idades, dos mais radicais aos mais infantis! O Parque é grande e como sempre nestes casos, se vocês nunca foram, a tendência é ficar um pouco perdidos. Por isso, preparamos um roteiro básico para fazer o passeio em família, com crianças pequenas.

Imprimam o mapa aqui e sigam-nos! Vamos lá!

1. Começar o dia chegando cedo na abertura do parque, às 9h00, e tirar fotos com a Shamu que, logo de cara, dá as boas-vindas às famílias.

2. Alimentar os golfinhos logo ao chegar, às 9h30, porque depois esta atração forma uma fila grande. Indo pelo lado esquerdo da entrada, vão chegar ao Dolphin Cove, onde as crianças podem alimentar os golfinhos. Além de entrar no clima, elas ficam super animadas, porque podem chegar muito perto dos animais e estes ainda pulam de vez em quando, para a alegria de quem assiste. O cestinho com algumas sardinhas custa 7 dólares/pessoa (incluindo crianças). Se não conseguirem nesse horário, os seguintes são: às 11h30/13h30/15h15 e 16h30. Vocês também podem ficar do lado esquerdo da atração: não dão comida, mas conseguem ver os golfinhos bem de perto! E na saída, não deixem de visitar esse aquário por baixo onde poderão ver os golfinhos nadando: entrada pela “underwater viewing”, praticamente em frente à entrada para o estádio de show dos golfinhos.

3. Ao lado, podem aproveitar e ver a nova atração Turtle Trek, um cinema em 3D, super realista, com 2 enormes aquários habitats de peixes bois e tartarugas, como contamos antes aqui. A atração dura uns 30 minutos no total. Esta atração não é recomendada com crianças muito pequenas, já que devem usar óculos 3D, o que é difícil para elas.

4. Agora que estão no clima e já que estão do lado, podem partir para ver o Show de golfinhos “Blue Horizons”: um show que engloba golfinhos, aves e malabaristas. É tudo muito colorido, os olhos não sabem para onde olhar de tanta cor, movimento e claro, saltos surpreendentes de golfinhos, que sempre causam grandes: “oh…, ah…” Não há como negar que esses bichos são lindos e simpáticos! O show dura em média 25 mn. Nós sentamos no meio, mas o anfiteatro é bem feito e onde quer que vocês sentem, terão uma boa visibilidade. O horário do show sugerido é às 11h30 para não ficar corrido com crianças pequenas, carrinhos…mas há um show antes às 10h, se por acaso estiverem com crianças maiores e conseguirem ir logo após alimentar os golfinhos no Dolphin Cove (e nesse caso, inverteria: deixaria a atração do Turtle Trek para depois do show). Se por acaso perderem estes dois horários, ainda há mais um show, às 13h30.

5. Dali, estão perto da famosa Manta, montanha russa “radical”. Ela é super diferente, porque a posição na qual você fica é praticamente deitada, como se estivessem na barriga de uma raia gigante, a manta. Além de dar voltas pelos ares (quem foi conta que nessas horas parece que você está voando de asa delta), o brinquedo passa pela água também, dando a impressão de molhar, mas ninguém sai molhado, porém com bastante adrenalina e feliz! Como eu não faço parte do time dos corajosos, tudo o que falei aqui é de “me disseram que“. Existe uma altura mínima (1,38m) que é seriamente levada em conta, como vi acontecer. Independente da desilusão da criança, o mais importante é a sua segurança! Portanto, a atração não é obviamente para crianças pequenas, mas para o resto da família que não tem medo ou irmãos adolescentes!

Divulgação Sea World Parks

Enquanto isso, os pequenos podem visitar o aquário das mantas, por baixo do brinquedo. Bem bonito e divertido. Dá também para colocar a cabeça em um mini túnel dentro de um outro aquário, dando a impressão de que se está dentro dele, podendo quase tocar o Nemo! Ou então, lá fora, podem interagir com as raias, passando a mão nelas.

6. Se estiverem com crianças maiores (mínimo 1,07 cm) que queiram continuar nas sensações radicais, em frente há o Journey to Atlantis, montanha russa relativamente “calma” (essa eu até consegui fazer, mesmo se gritei bastante)! 🙂 Como ela passa dentro da água no final, ela molha um pouco. A dica é ficar na terceira fila se não quiserem ficar molhados demais e usar ponchos/capas de chuva (porém, quando entramos no barco, ele já está todo molhado da volta anterior). E ao seu lado, a Kraken, outra montanha russa famosa. Só de olhar da entrada, pude confirmar: “nem morta“! A Kraken é a mais alta e única montanha russa “sem piso” de Orlando! Os pés dos visitantes ficam soltos e balançam no ar. O carro é suspenso sobre o trilho e alcança a velocidade de 105 km/h e uma altura de 45 metros! Non, merci!

7. Hora do almoço! Almoçamos no Sharks Underwater Grill & Bar, que é uma boa sugestão e experiência, e merece um post à parte (aqui). Se quiserem fazer uma refeição mais rápida e barata, outras boas sugestões são o Seaport Pizza, com uma área externa agradável e sombreada e alimentação saudável (vi frutas e saladas), o Spice Mill que serve hambúrgueres, mas que principalmente, tem uma varanda bucólica virada para o lago (bom para relaxar) ou o Voyageurs SmokeHouse, maior e mais fechado. Todos com menu infantil (vejam os menus, clicando nos links dos restaurantes).

8. Agora que estão todos alimentados, dá para fazer a digestão dando umas boas risadas no fofíssimo show do Leão Marinho: Clyde and the Seamore take the Pirate Island, às 13h45. Os diálogos são todos em inglês, mas dá para entender (e rir bastante) no contexto. Vocês verão também um animal “bizarro”, bem maior, mais rosado e mole: uma morsa! Caso percam este show, há outro às 16h45.

(9. Ali atrás, é possível ver mais leões marinhos e até alimentá-los, com aquele mesmo esquema de cestas de sardinhas. Só que desta vez, cuidado com os pássaros que voam para pegá-los de relance! Há placas avisando sobre isso. A dica da pessoa que vigia a área é atirar os peixes como se fossem dardos, diretamente para a boca dos leões marinhos que ficam gritando, pedindo comida como se estivessem famintos! Isso pode ser feito às 10h30 ou 17h, o que foge um pouco do nosso itinerário. Por isso, coloquei esta atividade entre parênteses. Entre alimentar os leões marinhos ou os golfinhos, penso que as crianças irão preferir os golfinhos, até porque ficam fisicamente mais perto deles. Mas esta pode ser uma atividade divertida para uma segunda visita, se tiverem a oportunidade).

10. Depois do show do Leão marinho (ou antes dele se estiverem com tempo), podem ir ao lado e passar pelo túnel dos tubarões, Shark Encounter, mesmo sem fazer uma refeição restaurante. Vale à pena ver os tubarões de perto. Senão, deixem para fazer isso quando forem jantar.

(11. Se quiserem ter uma visão geral do parque e se não houver muita fila, podem subir na Sky Tower. A atração em si não dura muito tempo e é bem gostosa: ela sobre devagar, girando, e vocês, sentados veem o parque inteiro aos pés. Se a ansiedade das crianças estiver grande, deixem esta atração de lado ou deixem-na para uma segunda visita).

12. Depois disso, partimos para o lado realmente infantil do parque, do lado direito da entrada, a Shamu´s Happy Harbor, onde vamos ficar até o próximo show da Shamu, às 17h30. Portanto temos umas 3h para aproveitar toda a parte infantil, super colorida, com muitos brinquedos: um carrossel, uma mini montanha russa de criança, a Shamu Express, com altura mínima exigida de 97 cm, barcos, taças voadores…tudo parecendo “radical”, mas feito para crianças pequenas.

No meio, o Shamu´s Happy Harbor, um brinquedo ENORME, onde a criança pode subir, descer por túneis, escorregas, teias de cordas…muito grande mesmo! Chega a dar agonia, porque perde-se facilmente uma criança ali dentro! Combinem um lugar fixo e que a criança venha dar notícias de vez em quando! E de preferência, que ela já tenha pelo menos 5 anos e seja mais independente.

Se estiver calor, levem toalha e muda de roupa porque as crianças vão se divertir no Water Works, área molhada cheia de chafarizes e baldes que viram na cabeça!

Atenção para o Baby Care Center no fundo dessa área, espetacular, com bercinhos para os bebês tirarem uma soneca, trocadores, banheiros de criança, sala de amamentação, micro-ondas e uma máquina self service maravilhosa com todos os tipos de quebra-galhos: fraldas, fraldas de piscina, chupetas, mamadeiras, creme para assadura, filtro solar, lenço umedecido, antitérmico… Uma mão na roda! Queria uma máquina dessas em todos os lugares! (aliás, encontrei outro self service igual no banheiro feminino de frente para o Journey to Atlantis, do lado de lá do parque). #ficaadica

O Wild Artic também vale muito a visita para ver belugas (uma mini-baleia branca) e ursos polares. Há um simulador que faz como se estivessem andando de helicóptero, ou podem ver esses bichos passeando a pé mesmo, vendo os aquários. Destaque para  a loja de lembranças, enorme e cheia de pelúcias fofas!

13. Para fechar com chave de ouro, o momento esperado do dia: o One Ocean, show com as baleias orcas, que as crianças chamam carinhosamente de Shamu e que já virou um personagem. O segundo show do dia acontece às 17h30, última atração antes do fechamento do parque às 18h! São várias baleias orcas pulando, molhando bastante as pessoas das primeiras filas, para o deleite das crianças que ADORAM esses momentos! No show das 12h, podem até viver a experiência de serem molhados, porque dá tempo de secar. Já às 17h30, não recomendo, pois começa a ficar frio. Hoje em dia, o show acontece sem interação direta com os treinadores que não entram mais na água. Curiosidade: uma das treinadoras principais estava grávida e dava para ver a sua barriguinha.

E assim passou-se o dia: um dia light, cheio de belas imagens, mensagens ecológicas e contato quase que direto com todos esses animais! Um mergulho no mundo marinho, em família! Nós ficamos encantados!

Uma opção para prolongar a experiência, é fazer o “Dine with Shamu“, jantar vendo as baleias (post aqui) ou tomar um sorvete temático na saída! 😉

Obviamente, esta sugestão de roteiro deve ser adaptada em função dos horários das atrações, que podem ser checados no site com todas as informações em português, e também do quão cheio está o parque. Nós viajamos início de outubro e estava bem tranquilo, sem muitas filas. Este roteiro também deverá se adequar com a chegada em 2013 da nova atração Antarctica, que promete! Trata-se do maior investimento da história dos parques Sea World, e visto a área separada, será algo bem grande, e, segundo a Gerente de Comunicação do parque, acolherá pequenos e grandes!

* Viajei a convite do Sea World Parks no I Encontro de #BlogueirosnoSeaWorldParks para conhecer as novidades de 2012/2013.

Para mais informações:

Sea World Parks (em português): seaworldparks.com.br | Facebook | Twitter

Preço: Bilhete diário – USD 92/adulto e USD 84/ criança (3-9). Se tiverem tempo, os bilhetes de entradas múltiplas em vários parques valem à pena (Sea World + Aquática, ou Sea World + Busch Gardens por exemplo) e são válidos para entradas ilimitadas nos parques por 14 dias consecutivos! A compra pode ser feita por internet para evitar filas na entrada do parque: aqui.

Horários do parque e das atrações: aqui

Aplicativo Sea World grátis: Iphone, Android

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Sut-Mie Guibert, Family Travel Blogger, Blogueira especializada em Viagens com crianças e em família. Francesa, formada em Comunicação e Mídias Digitais e mãe de duas meninas de 11 e 8 anos, ama levar as crianças para conhecer o mundo! E também adora falar sobre o assunto com outras famílias viajantes, sempre muito bem-vindas por aqui!

25 comentários para este artigo

  1. Perfeito! Amei! Um sonho!
    Beijos
    Natália Piassentini
    http://www.roteirobabycampinas.com.br

  2. Ótimo post, Sut! Dá pra seguir o roteiro quando eu levar o Joaquim!

  3. Amei essa montanha-russa Manta, no Sea World de San Antonio não tem! Preciso ir! 😉

  4. Oi Sut-Mie! Adorei o post. Em janeiro deste ano levei a Victoria pra Orlando mas não fomos no Sea World. Em janeiro nós vamos novamente e vou ao Sea World só por causa dela. Acho que ela vai curtir demais! Como eu lembro muito pouco do SW, o seu post foi providencial. Já vou me organizar com ela! Beijo e obrigada

  5. Bia disse:

    Sut! Pena que so li o post hoje pois fomos a Sea World no sabado!!!! As criancas amaram esse parque principalmente o Happy Harbour no qual Isadora ficou HORAS la dentro!!! Bjs bjs bjs

  6. sonia Trindade disse:

    Ótimo post,,parabéns!!
    Preciso fazer este passeio pra ontem!! 🙂

  7. Aline disse:

    Melhor post da vida! 🙂
    Já fui, mas fiz 1/3 do que tem aqui!
    Parabéns e obrigada!

  8. Mariana Koreeda disse:

    Mais uma vez, parabéns pelo trabalho ! Vou à Orlando no final de Abril, tomei coragem para planejar o dia a dia para não desperdiçar o precioso tempo por lá. Entrando no site do Sea World, achei confuso, não tem os horários de todas as atrações, não consegui ver como “funcionará” o Antartica Empire of the Penguin. Infelizmente sou péssima para acessar os sites e entendê-los, mas como tem muito boa gente por aí como você, solicito uma ajuda !!! Marcando no calendário a data que pretendo ir (final de Abril), não entra nenhuma programação, somente para Janeiro / Fevereiro. Mas já deu para ver que tem horários diferentes do que você postou, será que vou ter que rever o roteiro bem em cima da hora para ter certeza dos horários das apresentações que quero ver ? Obrigada de novo. Mariana Koreeda

    • Olá Mariana,

      Obrigada pelos elogios! 🙂
      Sobre o Antartica Empire of the Penguin, relamente não divulgam datas, mas somente que será na Primavera 2013.
      Sobre os horários, sim, eles sempre mudam um pouco em função da estação, da época do ano. Não tem jeito: você vai ter que verificar os horários um pouco mais em cima da viagem, mas penso que em março já devem falar dos horários de abril (horários divulgados de 2 em 2 meses).
      Um abraço,

  9. Michelle disse:

    Vou viajar para Orlando em 1 mês e o Sea World certamente seria visitado, mas estou repensando devido ao fato dos animais serem usados em espetáculos e serem acomodados em locais que certamente lhes cerceiam o bem estar. Me chamou a atenção quando você comentou que é um passeio ecológico. Creio que os animais passam a ser vistos como objetos, e nao como seres que comprovadamente podem sentir alegria, prazer, dor, tristeza… Nao acho ecológico, nao vejo respeito pelos animais, mas exploração do seu carisma e encanto. Além de nao estarem em seu ambiente natural e vivendo em locais muito pequenos, são forçados a fazer apresentações e ter atitudes que nao estão de acordo com sua natureza, simplesmente para entreter os seres humanos. O que estamos ensinando às nossas crianças com isso? Que os animais são como objetos que usamos conforme nossos desejos.

    • sutmie disse:

      Olá Michelle,

      Entendo perfeitamente o seu sentimento e não há como ficar indiferente à essa questão. Reli o post todo para ver onde tinha falado de “passeio ecológico”. Repetindo a frase, eu falei de “mensagens ecológicas” (cf. “um dia light, cheio de belas imagens, mensagens ecológicas e contato quase que direto com todos esses animais! Um mergulho no mundo marinho, em família!“) e efetivamente, o parque está cheio delas! Se você for ver toda a zona da atração Turtle Trek, é cheia de mensagens para não jogar lixo no mar, para proteger as tartarugas, etc (ver neste post)
      Outras mensagens ecológicas são os próprios encontros com os animais, a possibilidade de alimentá-los, fazendo com que as crianças vejam o animal de perto e aprendam a respeitá-lo.
      A parte dos shows efetivamente me fez refletir…e incomoda. Mas é verdade que vc é rapidamente conquistado pela beleza do todo. E tanto baleias quanto golfinhos são muito carismáticos! E isso porque sou adulta. As crianças, nem se fala, elas são imediatamente e simplesmente conquistadas!

      O que me deixa feliz é que, em contrapartida, e como continuação de conceito geral de preservação da natureza, “a empresa Sea World Parks & Entertainment também opera um dos programas de resgate e reabilitação mais respeitados do planeta, que recupera animais doentes, feridos e órfãos e os devolve à vida selvagem. Nas últimas quatro décadas, o SeaWorld já resgatou cerca de 22 mil animais.
      E também, O SeaWorld & Busch Gardens Conservation Fund, órgão sem fins lucrativos, já colaborou com mais de US$9 milhões em projetos de pesquisa e de proteção da vida animal. A fundação reverte 100% das doações em preservação da vida selvagem.” Dados oficiais da Assessoria de Imprensa do parque.

      Pode ser visto como jogada de marketing. Que seja, mas o resultado final é que essa ajuda, resgate e pesquisa realmente existem. Digamos que se for para ver esses animais em cativeiro, que seja em lugares como o Sea World ou o Projeto Tamar no Brasil, por exemplo, onde existe estrutura e consciência. Diferente de outros lugares onde já fui e não gostei.
      Minha amiga Lucia Malla, profunda admiradora de tudo que vem do mar (blogueira do Uma Malla pelo Mundo que mora no Hawaii e trabalha com pesquisa marinha) me afirmou que as leis para animais em cativeiro nos USA e Europa são extremamente rígidas! Os animais são bem tratados e, na visão oposta, o valor educacional desses encontros é inestimável! Existem outros programas além dos shows: camping de férias onde as crianças dormem lá, aprendem sobre os animais, etc…

      Eu acho que o Sea World é somente uma parte de algo maior: minhas filhas interagiram com golfinhos em Cancun (pode ser visto nesse mesmo conceito de animais-objetos) e acabamos de chegar do Hawaii, onde viram tartarugas e focas soltas na praia, em ambiente natural! O ideal é ver todos esses animais em ambiente natural, claro! Mas enquanto não é possível somente ver animais em Fernando de Noronha, Abrolhos, Patagônia ou Galápagos, vão descobrindo, se aproximando deles e respeitando-os de outra forma. É um “detalhe bobo”, mas por exemplo, atualmente minha filha dorme com uma pelúcia baleia, a Shamu. Esse é o boneco pelo qual ela tem tido mais carinho.

      Mas voltando, eu te entendo e conheço várias famílias que não frequentam parques, zoológicos e quaisquer atrações desse tipo. Acho que devemos mesmo seguir e defender nossos ideais.

      Um abraço e obrigada por comentar, é sempre importante debater questões importantes!

  10. Michelle disse:

    Oi Sut- Mie
    Primeiramente muito obrigada por sua atenção ao assunto!
    Conheço esse trabalho de resgate e cuidados com animais marinhos que o Sea World realiza, e isso é maravilhoso!
    Mas creio que eles acabam fazendo o “oposto” com outros animais … Você citou o projeto Tamar no Brasil,
    conheço o projeto Tamar, já visitei várias vezes com meus filhos, mas encontro lá uma realidade muito mais educacional do que circense.
    Em relação às normas e leis que tratam do bem- estar animal, creio que o Sea world busque instituí-las e obedecê-las, porém estas leis e normas visam minimizar o sofrimento e o desconforto dos animais, mas certamente não conseguem evitá-los ou elimina-los. Pegando as orcas como exemplo, qualquer pessoa que já tenha visto uma orca na natureza pode perceber que é completamente diferente da vida de uma orca em cativeiro, mesmo com o carinho das pessoas e todo o cuidado veterinário possível. Esses animais são privados da imensidão do oceano, de nadar vários quilômetros por dia, de desenvolver relacionamentos familiares e sociais (pois na natureza vivem em família, tem seus dialetos e modos de comunicação), de se alimentar adequadamente (caçam, em vez de comer animais mortos), e tantas outras formas de expressar sua natureza…
    Esses animais em cativeiros acabam recebendo como sentença a prisão, mesmo que em “cela especial”, sem terem cometido nenhum crime.
    Quanto à sua filha que tem carinho pela “Shamu”, entendo o que é isso, tenho três filhos pequenos e eles também se encantam com os animais, como a maioria das crianças. Mas veja, uma criança que se encanta com a Shamu conheceu uma baleia em uma piscina fazendo gracinhas pra ela. Pesquisei e descobri que essa baleia que a encanta é uma baleia (Shamu- Tilikum) que foi tirada da natureza aos dois anos de idade, separada de sua mae e confinada no cativeiro onde teve que aprender a fazer o show que determinaram pra ela.
    Essa baleia já foi responsável pela morte de três pessoas, a ultima em 2010, e estudos apontam que esse comportamento está relacionado ao estresse de anos de confinamento e nao poder expressar sua natureza.
    Mas envolvendo interesses financeiros / capitalistas sabemos que ela vale milhões e rende milhões!
    Por isso continua lá encantando as crianças – será que é esse encantamento que queremos para os nossos filhos? Ou queremos que eles aprendam a amar a natureza e respeita- la, que queiram dormir com uma pelúcia de orca porque a viram no mar, livre, com sua família, sabendo que ela sente alegria, tristeza, dor e prazer, como nós, e que devemos respeita-la, assim como aos demais seres vivos, cuidar deles no que pudermos e nao usa-los para nossa satisfação, ganho financeiro e prazer, em detrimento do seu bem-estar?
    Somos geralmente levados pelo senso comum e aceitamos o que costuma ser aceito, mas se refletirmos veremos que isso deve ser questionado e transformado. Creio que em breve os locais sérios e que realmente amam e respeitam os animais e desejam verdadeiramente apresentar ao público conhecimento, aproximação com os animais e educação ambiental devam eliminar este tipo de shows e exploração animal.
    Como você disse, há muitas coisas legais no parque, atrações incríveis e trabalhos importantes em prol da natureza realizados, certamente isso nao deve ser desmerecido! Mas a reflexão e o conhecimento devem levar ao crescimento e evolução de todos nós e das organizações envolvidas. Devemos ter postura crítica e tomarmos nossas decisões.
    Não quero em nenhum momento desmerecer o parque e muito menos o seu blog, que é super legal e tem uma proposta maravilhosa para nós, pais de filhos pequenos e que gostamos de viajar, mas quero que as críticas possam ser vistas de forma construtiva, para gerar reflexão e, quem sabe, mudanças!
    Abraço e sucesso!

    • Alexandre disse:

      Boa Tarde Sut- Mie,

      Gostei muita da opnião da Michelle, sempre acabamos seguindo o senso comum, fazendo a coisas sem pensar, refletir e colocar um olhar crítico.
      Também irei a Orlando esse ano e, após refletir, estou pensando em não ir ao Sea World.
      Com certeza em um futuro próximo não serão mais permitidos a exploração também deses animais, assim como hoje não são mais permitidos uso de animais em circo.
      O Sea World não deixa de ser um grande circo marinho, com grandes interesses financeiros.

      E você Sut-Mie, também se sembilizou?

      No aguardo,

      Alexandre

      • sutmie disse:

        Olá Alexandre (e Michelle),

        Eu concordo com a Michelle e falei no meu comentário para ela: “A parte dos shows efetivamente me fez refletir…e incomoda.” Torço sim por uma forma menos circense desses shows ou que possam virar algum outro tipo de atração, talvez sem animais vivos, esse deve ser o futuro. Mas, assim com a própria Michelle também afirmou, concordo com todo o outro trabalho que faz o Sea World: “há muitas coisas legais no parque, atrações incríveis e trabalhos importantes em prol da natureza realizados, certamente isso não deve ser desmerecido!“.

        Eu gosto do parque, acho-o divertido, bem feito e o vejo como uma forma das crianças verem animais que não teriam a oportunidade de chegar perto. Torço por um cunho cada vez mais educacional e menos circense. Mas entendo que famílias não gostem e não levem as crianças. Nem ao Sea World, nem à qualquer tipo de zoológico, claro, sendo coerente.

        Um abraço,

  11. Simone Barros disse:

    Mtooo legal esse roteiro! Tentarei segui-lo com meus pimpolhos! Assim que chegar no parque vou verificar os horários dos shows e como vc comentou no fim do post, adaptar a nova atração Seaworld´s Antarctica Empire of the Penguin! Vou pesquisar em que parte do parque fica e qual melhor horário para ir… vc já tem informações sobre essa nova atração? Obrigada e parabéns pelo roteiro.Ah, vc reservou o Sharks Underwater Grill & Bar ou foi na hora? E a atração Turtle Trek pode e é bom para os pequenininhos (1 ano 4 meses)? Obrigada mais uma vez!

    • sutmie disse:

      OLá Simone,
      Tem que reservar o restaurante Sharks! Dá para fazer pelo site, não sei se viu o post sobre ele:
      E sobre a atração Turtle Trek, acho que é um pouco “elaborado” demais para ele: toda a parte no início com aquários gigantes é bacana (mas ele verá aquários em vários outros lugares) e depois, o filme em 3D é olhando para cima, com óculos 3D que nem vão ficar direito nele, tadinho..E como no cinema, o ambiente fica um pouco escuro, som mais alto.. acho que ele é muito novo ainda! Tem outras atrações que ele vai curtir mais! 😉
      Bjs, divirtam-se!

  12. Andrea disse:

    Adorei o post! Amo o blog… estou devorando TUDO!

    obrigada

  13. Milena disse:

    Olá Sui,

    Iremos a Orlando com nosso filho de 1 1/2 ano. Ficaremos 07 dias, sendo que 02 deles pretendemos fazer compras. Ou seja, apenas 03 serão para os parques, já que ainda perdemos o tempo dos dias de ida e volta.
    O que você nos recomenda para curtirmos com criança nessa idade?
    Na semana anterior a essa viagem estaremos em Cancun, onde pretendemos fazer nado com golfinhos.

    Agradeço desde já pela ajuda.

    • Sut-Mie Guibert disse:

      Olá Milena,

      Todos os parques tem áreas mais infantis mas com criança de 1 1/2, o Magic Kingdom, claro, é interessante e o Sea World, pelos shows e todos os animais marinhos. Além desses, o Hollywood Studios tem uma parte do Disney Junior ou o Animal Kingdom pelos bichos.
      Não sei se vc viu este post?: Orlando com criança de 1 ano.
      Um abraço

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