Ce n’est qu’un au-revoir. É só um até breve!

Que missão difícil esta de escrever um post de despedida em um espaço que foi tão meu e da minha família por tantos anos!

Como tantos blogs, comecei na “brincadeira”, querendo simplesmente compartilhar nossas experiências de viagens e colocar em prática coisas aprendidas na pós em Marketing Digital que eu fazia na época. Acabou que eu gostei muito do que eu fazia, fiz de forma diferenciada, fui uma das primeiras a lançar algo no nicho de viagens com crianças (certamente influenciada pela minha cultura européia de levar os pimpolhos em todos os lugares) e o Ricardo Freire foi a minha pitada de sorte. Não sei como e nunca tive a coragem de perguntar, mas ele me descobriu e me projetou: fez um post sobre o meu blog e do dia para a noite, passei das minhas primeiras 300 visualizações à 3.000! Me lembro desse dia como ontem; lembro da minha confusão, do tentar entender o que estava acontecendo…, do descobrir ferramentas no wordpress que me indicavam de onde vinham tantas visualizações e do meu susto ao ver o post dele com a nossa foto lá estampada! Uau!

Depois disso foram muitas alegrias, muitas interações, muitos posts, entrevistas e capas de revistas, muitas viagens próprias e à convite. Agradeço demais cada marca que entrou em contato, com quem fizemos parceria, cada experiência vivida. Revejo fotos e posts e sempre me espanto: “como essa viagem foi legal! Como isso aqui está bem escrito, detalhado! Como essas pessoas deixam comentários bonitos e bacanas na minha caixa de comentários”. O Viajando com Pimpolhos foi intrinsecamente ligado à minha vida pessoal, minhas filhas, minha família. E a “pegada” de um blog sempre foi a percepção pessoal das viagens, as dicas de quem viveu tal lugar ou situação e vem contar, para que outras se encantem ou não errem da mesma forma.

Porém… as pimpolhas cresceram, a concorrência chegou, as redes sociais se multiplicaram, as informações foram ficando massificadas e até mesmo beirando o limite do (que eu estimo) perigoso. Há tempos, eu não estava mais em um caminho profissional que me agradava, mas eu não entendia o que tinha que mudar, já que o assunto sempre foi um dos meus preferidos e o que eu sabia fazer: me comunicar, escrever e falar sobre viagens em família. Até que veio o convite irrecusável de fazer uma coisa parecida, porém totalmente nova, maior, mais impactante, o que eu buscava sem saber!

A Claudine Blanco, empresária do Grupo Viajar (que engloba as agências de viagens Viajar com Crianças e Viajar com Adolescentes), me propôs ajudá-la a construir a terceira empresa e sonho: a Family Trip Magazine.

De início, confesso que me pareceu uma loucura: como lançar uma revista digital em um mercado cada vez mais resumido, com jornalistas muitas vezes na corda bamba e leitores mais imediatistas com preferência por notícias curtas e rasas? Mas o projeto foi crescendo, o desafio se tornou enorme e a plataforma se transformou em algo muito além e espelho do que eu buscava, como leitora e como profissional: uma plataforma para famílias que viajam, mais abrangente e menos pessoal, que terá uma variedade enorme de assuntos, com a possibilidade de fazer muitas ações diferentes e engajadas.

De costas, porque não gosto de despedidas, mas também porque foi assim que tudo começou: de costas.
Mas éramos só 3 e hoje somos 4. E seguimos vivendo intensamento todas as nossas experiências juntos!

 

A minha história como comunicadora não termina aqui. Ela só cresce e se amplia. Os Pimpolhos fazem parte da minha vida e hoje me jogo em algo maior: a Family Trip Magazine!

Convido-os a nos acompanhar nessa nova jornada:
– com uma Revista Digital trimestral, para poder SONHAR,
– um Portal de Notícias diárias para se manter informado, CONHECER,
– um espaço de compras e serviços on-line para poder COMPRAR e ter a viagem facilitada,
E, finalmente, um quarto pilar não menos importante: formar uma rede de famílias solidárias para poder AMAR

Sejam bem-vindos ao meu novo mundo! www.familytripmagazine.com.br | Instagram | Facebook